Miranda do Douro vai ser palco do Meating Festival, uma iniciativa que marca o arranque de um projeto de promoção da gastronomia e da música em Trás-os-Montes, nos dias 14 e 15 de setembro, com a missão alavancar o turismo no concelho e na raia transmontana.
A primeira edição do festival, que beneficia de uma candidatura do Turismo de Portugal, “baseia-se no diálogo entre tradição e inovação”, explicou Pedro Cepeda, da organização, em parceria com o Município de Miranda do Douro. Quatro chefes, quatro bandas transmontanas e outras tantas nacionais vão estar presentes neste festival único no país, “que quer promover este território e melhor que cá existe, desde o património, cultura, música e gastronomia”, vincou Pedro Cepeda.
No placo estarão os artistas Cabrita e Galandum Galundaina; Surma com Trasga; Bandua com Músicas da Raya e Lavoisier com Çarandas. Já Quadra, Bardino, Meta e Grand Sun fazem parte do grupo dos concertos emergentes, e ainda DJ Abel (do mítico Batô, em Matosinhos). Haverá ainda animação de rua.
O objetivo principal é promover a tradição gastronómica e cultural e, em simultâneo, dar a oportunidade aos visitantes de degustarem pratos confecionados por reputados chefes, como Óscar Geadas, proprietário do Restaurante G em Bragança, premiado com estrela Michelin; Diogo Rocha, chef do Mesa de Lemos, em Viseu; Marcelo Dias e Michele Marques, do restaurante Casa do Gadanha, em Estremoz. A doçaria estará a cargo de Eurico Castro, mestre pasteleiro da Sweet Gourmet e d’A Confeitaria (em Mirandela).
Trata-se de um festival, com entrada livre, que tem como ponto de partida o casamento entre duas artes, a gastronomia e a música, para possibilitar que os visitantes possam experimentar pratos confecionados à base de carnes de raças autóctones transmontanas, nomeadamente carne de bovino de raça mirandesa, porco bísaro, cordeiro mirandês e cabra serra, aliados a outros produtos locais como a castanha. “Os chefes não vão estar a fazer showcooking para depois as pessoas provarem, serão pratos para as pessoas comerem enquanto desfrutam de concertos feitos na lógica de colaboração entre artistas de Miranda do Douro e músicos nacionais, como os Galandum Galundaina e o saxofonista de Lengendary Tiggerman, temos eletrónica com tradicional”, explicou Pedro Cepeda
